Olhinhos pequeninos
Que me observam nervosos e atentos
Assim sinto-me um menino
Quando estranhas os meus movimentos
E quando essas frágeis mãos tocam meu rosto
Vejo o quão sublime é a vida minha
E de joelhos, resignado fico posto
Ante a tua magnitude, minha fadinha
Céus e mares dobrar-se-ão tranqüilos
Bem como eu, cego de paixão
De estrelas buscarei muitos quilos
Para expressar tamanha emoção
Quando cresceres não te esqueças de mim
E não percas essa doce meiguice
Pois saibas que meu amor por ti nunca chega ao fim,
Minha querida e amada Alice.