Prólogo da Musa
Sei que teu corpo exala prazer
Como sabes que prazer quero te dar
Tenho ímpetos difíceis de conter
E uma paixão impossível de aplacar
Mas verdadeiramente distante é
Teu imaculado corpo sentir
Pois estás no topo e eu no sopé
Nem ao menos tua voz daqui posso ouvir
E então o sofrimento chega lento
Arrancando-me lágrimas de tristeza
Anestesiando o intenso desalento
De saber que intangível é a tua beleza
Como é injusta esta terra miserável
Pois não tenho sequer um momento de paz
E minha solidão deveras infindável
Torna-me inútil, porém sagaz.
Mas quem liga para os poetas malditos
Bêbados e cheios de problemas
Repletos de estranhos escritos
Com os mais exóticos fonemas.
Como sabes que prazer quero te dar
Tenho ímpetos difíceis de conter
E uma paixão impossível de aplacar
Mas verdadeiramente distante é
Teu imaculado corpo sentir
Pois estás no topo e eu no sopé
Nem ao menos tua voz daqui posso ouvir
E então o sofrimento chega lento
Arrancando-me lágrimas de tristeza
Anestesiando o intenso desalento
De saber que intangível é a tua beleza
Como é injusta esta terra miserável
Pois não tenho sequer um momento de paz
E minha solidão deveras infindável
Torna-me inútil, porém sagaz.
Mas quem liga para os poetas malditos
Bêbados e cheios de problemas
Repletos de estranhos escritos
Com os mais exóticos fonemas.
(Fotografia de Evgen Bavcar)