Saudades do velho Bukowski
Mais uma vez os seres humanos provaram que são podres em sua maioria, e, dessa vez, fui testemunha ocular desse triste momento da minha vida.
Estava eu no centro da cidade retornando para casa por volta das 15h00min horas quando, da janela do ônibus, presenciei um fato lamentável. Um homem que passava de bicicleta foi friamente atacado por outro, também de bicicleta. O atacante derrubou a suposta vítima da bicicleta agredindo ele com chutes e pontapés, rasgando-lhe a camiseta e ferindo sua face. O agredido por sua vez, tentava se levantar do chão sem muito sucesso, pois a cada tentativa um novo soco vinha em sua direção. Fiquei atônito e de mãos atadas com a cena, pois quando vemos na televisão a violência das favelas, estádios de futebol ou mesmo fora do país, não temos a percepção da gravidade da situação.
Sinceramente eu não consigo compreender como pode dois seres humanos, semelhantes entre si, se agredirem daquela forma, sem uma gota de compaixão entre ambos, apenas a fúria e a sede aparentemente inesgotável de agredir um ao outro. Nesses momentos só me passa pela cabeça as muitas linhas que o autor Charles Bukowski, famigerado por muitos e aclamado por poucos, escrevera durante sua vida. Bukowski com suas narrativas simples e seus pensamentos negativos sobre o mundo que o cercava, afirmando que o ser humano é a pior das bestas, irracional e que muitas vezes deveria desaparecer do planeta, me convence cada vez mais de isso de veria acontecer.
Deixa-me profundamente triste saber que essas pessoas são consideradas seres pensantes, pois a forma como agem e os motivos muitas vezes banais que os levam a fazer torna-os hominídeos do período paleolítico, que agiam por puro instinto de sobrevivência. A briga, que durou apenas alguns segundos, logo foi interrompida pelos ditos homens da lei e da ordem, que algemaram o agressor e atenderam o agredido.
Confesso que naquela hora senti vergonha de ser um ser humano, preferiria ser um jabuti.
Mais uma vez os seres humanos provaram que são podres em sua maioria, e, dessa vez, fui testemunha ocular desse triste momento da minha vida.
Estava eu no centro da cidade retornando para casa por volta das 15h00min horas quando, da janela do ônibus, presenciei um fato lamentável. Um homem que passava de bicicleta foi friamente atacado por outro, também de bicicleta. O atacante derrubou a suposta vítima da bicicleta agredindo ele com chutes e pontapés, rasgando-lhe a camiseta e ferindo sua face. O agredido por sua vez, tentava se levantar do chão sem muito sucesso, pois a cada tentativa um novo soco vinha em sua direção. Fiquei atônito e de mãos atadas com a cena, pois quando vemos na televisão a violência das favelas, estádios de futebol ou mesmo fora do país, não temos a percepção da gravidade da situação.
Sinceramente eu não consigo compreender como pode dois seres humanos, semelhantes entre si, se agredirem daquela forma, sem uma gota de compaixão entre ambos, apenas a fúria e a sede aparentemente inesgotável de agredir um ao outro. Nesses momentos só me passa pela cabeça as muitas linhas que o autor Charles Bukowski, famigerado por muitos e aclamado por poucos, escrevera durante sua vida. Bukowski com suas narrativas simples e seus pensamentos negativos sobre o mundo que o cercava, afirmando que o ser humano é a pior das bestas, irracional e que muitas vezes deveria desaparecer do planeta, me convence cada vez mais de isso de veria acontecer.
Deixa-me profundamente triste saber que essas pessoas são consideradas seres pensantes, pois a forma como agem e os motivos muitas vezes banais que os levam a fazer torna-os hominídeos do período paleolítico, que agiam por puro instinto de sobrevivência. A briga, que durou apenas alguns segundos, logo foi interrompida pelos ditos homens da lei e da ordem, que algemaram o agressor e atenderam o agredido.
Confesso que naquela hora senti vergonha de ser um ser humano, preferiria ser um jabuti.