Último post do ano, espero que eu tenha alcançado o meu objetivo na criação deste blog que nada mais é do que expor minhas opiniões, divulgar minhas produções nos campos das artes e das letras (no qual sou um mero simpatizante), bem como tornar esse espaço público um domínio da cultura útil, e não esse entulho de lixo digital que encontramos com tanta facilidade por aí.
É isso queridos, dá-se por encerrada as atividades de 2008. Até o ano que vem, e que as produções sejam muito maior do que foram nesse ano.
Cinco poemas que escrevi nessa semana, fruto de uma melancolia absurda, uma pequena crise depressiva, e a auto mas nem tanto exclusão da sociedade.
É isso queridos, dá-se por encerrada as atividades de 2008. Até o ano que vem, e que as produções sejam muito maior do que foram nesse ano.
Cinco poemas que escrevi nessa semana, fruto de uma melancolia absurda, uma pequena crise depressiva, e a auto mas nem tanto exclusão da sociedade.
Lentidão
Acaba a noite.
Raiou o dia
E junto
Minha agonia
Suave e quente
Como um beijo,
Ou como sangue ardente
Que derramo em vão,
Noites e noites
Preso ao grilhão
De meu remorso esparso
Nesse imenso vazio
Que não há espaço
Para sequer pensar
Ou então,
Levemente imaginar
Que a vida é bela,
E não essa desolação.
Raiou o dia
E junto
Minha agonia
Suave e quente
Como um beijo,
Ou como sangue ardente
Que derramo em vão,
Noites e noites
Preso ao grilhão
De meu remorso esparso
Nesse imenso vazio
Que não há espaço
Para sequer pensar
Ou então,
Levemente imaginar
Que a vida é bela,
E não essa desolação.