Perdido
Em outros tempos algúem eu fui
E agora por mais que eu corra,
O álcool em minha mente apenas flui
Até o derradeiro dia em que eu morra
Como é infeliz essa vida insolente
Nessa ardente ilha sonífera
Quimamos debaixo do sol ardente
Como a velha árvore infrutífera
E logo após tudo é em vão
Tudo acaba no fim da escalada
Carros, dinheiro e aquela mansão
Ambição inútil a troco de nada
É então que notamos o que perdemos,
As coisas simples desta existência
E quando sofremos é que aprendemos
A custa da dor, os frutos da nossa insolência.
ps: Esse poema foi encontrado durante uma edição de postagens. Esse escrito constava quase que integral, com a adição de apenas alguns versos, de momento me causou espanto ter encontrado ele ali, perdido, e logo achei engraçado, pois como efêmera é a vida, pois assim como os poemas perdidos nós perdemos coisas que são de grande importância nas nossas vidas mas não percebemos.