Troco
E se retornas
Não me mereces
A meus braços insistente tornas
E de meu calor corpóreo careces.
Pois digo não!
Nem em sonho
Vive tua solidão
Que na minha me recomponho.
Ainda assim suplicas
Mas agora eu que te nego
E dou-te um sutil ramo de arnica
Para saberes que dessa vez te renego.
Me feristes, brincastes comigo.
Não sou tua digressão
Provocas na minha vida o perigo
Não vivo mais da triste emoção.
Bebe como eu,
Ou chores! Faze o que tu queres
Só não rompa o véu do meu breu
Nem me causa castigante interpérie.