sexta-feira, 6 de março de 2009

Manifesto ao anonimato absolutamente covarde


Não devo satisfação a ninguém, tampouco esclarecimentos a respeito do que penso ou cultuo, mas vai um pequeno esclarecimento aos de mente pequena e covardes em sua essência, que não possuem caráter suficiente para mostrar a cara e estabelecer um debate artístico a respeito da crítica em questão, mas vamos lá, a vida é feita dessas coisas.

A fotografia em questão foi tirada no Paço das Artes, em São Paulo, e na minha humilde e pouco expressiva opinião, tendo em vista a magnitude da Arte Contemporânea, tão complexa e repleta de bifurcações em seu percurso, significa o seguinte (amigos, isso que vou escrever realmente é discutir sobre Arte, e não o que andam fazendo nos blogs por aí, com embasamento teórico no livro Arte Comentada, para leigos em Arte e com pouco aprofundamento teórico, além de nada fazerem do que discorrer sobre Arte):

O museu por si só é um lugar lúgubre, que em muitas vezes nos lembra um cemitério, salvo as galerias de Arte, que na sua maioria expõe obras de artistas vivos e ainda atuantes na cena, o que não é o caso do museu, como o MARGS, por exemplo, que sua galeria é composta em sua grande maioria por artistas já falecidos há algum tempo. Admiro os museus com toda certeza, dizer o contrário faria de mim um hipócrita, mas a Arte contemporânea não precisa de museus, como os catedráticos e academicistas propõe, mas sim de espaços abertos para a visitação da grande massa, carente de cultura útil e de conhecimento enriquecedor. Foi por essas ações que o curso de Artes Visuais perdeu o IDEA- Espaço de Arte, pois a pouca visitação do espaço e a não educação do olhar estético desde a infância por parte dos Arte-Educadores (termo esse que alguns colegas possuidores de blogs e supostos criadores do comentário polêmico adoram), que não educam suas crianças com um olhar crítico e sensível para o mundo que os cercam, fizeram com que perdessemos o espaço(lamento muito para os acadêmicos de Artes que não estudam sobre Arte Comtemporânea, o mínimo que seja, mas a resposta vêm em seus TCCs ).

Não adianta manter obras enclausuradas num museu, mas sim expô-las ao público geral, a população carente, as crianças das escolas públicas, e não manter-se restrito a burgueses reacionários e os ditos "discutidores de Arte", que nada mais são do que pseudo-pensadores e parasitas do curso (pois tenho plena certeza que o covarde manifestante anônimo é das Artes Visuais).

Espero que o ser anônimo que visita o meu espaço ( e provavelmente um grande fã de minha pessoa, já que deperdiçou um bom pedaço do seu tempo escrevendo algumas linhas para me criticar) leia o que acabei de postar a possa assim entender um pouco da informação do que a fotografia quer passar (outra coisa que não entendo: a plena ignorância de uma pessoa que não sabe sequer interpretar uma fotografia). Não que isso me afete, longe disso, pouco me importo com as críticas que recebo, apenas não quero que pensem que posto imagens ou escrevo coisas sem saber do que estou falando, apenas isso.

E caso queiram um estabelcer um debate corente sobre Arte, sem demais vilipendiações, que manifeste-se, sou uma mente aberta a novas opiniões e suscetível a mudanças, desde que coerentes e embasadas com fundamento teórico competente.