terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Sem nada pra fazer, resolvi brincar com rimas ininterruptas.


Sem escárnios, por favor
Pois não há maior dor
Do que cair nesse torpor,
E respirar esse vapor
Que causa-me tanto terror
De perder-te seja para quem for,
Pois ficar sem teu amor
É anular meu orgulho senhor.
Prólogo de existência

Não sou Parnasiano
Romântico ou mesmo um profeta,
Não aprendi a tocar piano
Sou apenas um reles poeta.

Disponho a palavras de forma incoerente
Pois não sou um literato
E espero de toda essa gente
O seu definitivo ultimato

Quem sabe um dia eu pegue um canudo,
Escreva um livro ou mesmo uma carta
mas tenho a certeza que ao final de tudo
Nunca terei a mesa farta.

No entanto, ando de bar em bar
Declamando a frase daquele poeta
E por mais que eu não queira acreditar, meu Deus
"Chutes de poeta não levam perigo a meta".