terça-feira, 10 de março de 2009

Troco


E se retornas
Não me mereces
A meus braços insistente tornas
E de meu calor corpóreo careces.


Pois digo não!
Nem em sonho
Vive tua solidão
Que na minha me recomponho.


Ainda assim suplicas
Mas agora eu que te nego
E dou-te um sutil ramo de arnica
Para saberes que dessa vez te renego.


Me feristes, brincastes comigo.
Não sou tua digressão
Provocas na minha vida o perigo
Não vivo mais da triste emoção.

Bebe como eu,
Ou chores! Faze o que tu queres
Só não rompa o véu do meu breu
Nem me causa castigante interpérie.

2 Comentários:

Blogger Suellen Rubira disse...

Baita poesia, auto-afirmação diante daquilo que foi e realmente passou.

10 de março de 2009 às 19:05  
Blogger Mr. Rickes disse...

Cara é sempre assim. Na maioria das vezes as pessoas so querem reviver algo que não deu certo apenas por medo de admitir isso. Como se o termino não fosse o primeiro passo do recomeço.
0/

11 de março de 2009 às 16:37  

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial