Troco
E se retornas
Não me mereces
A meus braços insistente tornas
E de meu calor corpóreo careces.
Pois digo não!
Nem em sonho
Vive tua solidão
Que na minha me recomponho.
Ainda assim suplicas
Mas agora eu que te nego
E dou-te um sutil ramo de arnica
Para saberes que dessa vez te renego.
Me feristes, brincastes comigo.
Não sou tua digressão
Provocas na minha vida o perigo
Não vivo mais da triste emoção.
Bebe como eu,
Ou chores! Faze o que tu queres
Só não rompa o véu do meu breu
Nem me causa castigante interpérie.
2 Comentários:
Baita poesia, auto-afirmação diante daquilo que foi e realmente passou.
Cara é sempre assim. Na maioria das vezes as pessoas so querem reviver algo que não deu certo apenas por medo de admitir isso. Como se o termino não fosse o primeiro passo do recomeço.
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