quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Perdido

Em outros tempos algúem eu fui
E agora por mais que eu corra,
O álcool em minha mente apenas flui
Até o derradeiro dia em que eu morra

Como é infeliz essa vida insolente
Nessa ardente ilha sonífera
Quimamos debaixo do sol ardente
Como a velha árvore infrutífera

E logo após tudo é em vão
Tudo acaba no fim da escalada
Carros, dinheiro e aquela mansão
Ambição inútil a troco de nada

É então que notamos o que perdemos,
As coisas simples desta existência
E quando sofremos é que aprendemos
A custa da dor, os frutos da nossa insolência.




ps: Esse poema foi encontrado durante uma edição de postagens. Esse escrito constava quase que integral, com a adição de apenas alguns versos, de momento me causou espanto ter encontrado ele ali, perdido, e logo achei engraçado, pois como efêmera é a vida, pois assim como os poemas perdidos nós perdemos coisas que são de grande importância nas nossas vidas mas não percebemos.

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

ótimo...parabéns...

27 de fevereiro de 2009 às 06:54  
Blogger Suellen Rubira disse...

a gente perde um pouco de tudo aquilo que foi todos os dias, porque o hoje, quando se torna ontem, sempre vira passado e com ele restam restos de nós mesmos.

adorei =)

27 de fevereiro de 2009 às 10:52  

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