Prólogo da Musa
Sei que teu corpo exala prazer
Como sabes que prazer quero te dar
Tenho ímpetos difíceis de conter
E uma paixão impossível de aplacar
Mas verdadeiramente distante é
Teu imaculado corpo sentir
Pois estás no topo e eu no sopé
Nem ao menos tua voz daqui posso ouvir
E então o sofrimento chega lento
Arrancando-me lágrimas de tristeza
Anestesiando o intenso desalento
De saber que intangível é a tua beleza
Como é injusta esta terra miserável
Pois não tenho sequer um momento de paz
E minha solidão deveras infindável
Torna-me inútil, porém sagaz.
Mas quem liga para os poetas malditos
Bêbados e cheios de problemas
Repletos de estranhos escritos
Com os mais exóticos fonemas.
Como sabes que prazer quero te dar
Tenho ímpetos difíceis de conter
E uma paixão impossível de aplacar
Mas verdadeiramente distante é
Teu imaculado corpo sentir
Pois estás no topo e eu no sopé
Nem ao menos tua voz daqui posso ouvir
E então o sofrimento chega lento
Arrancando-me lágrimas de tristeza
Anestesiando o intenso desalento
De saber que intangível é a tua beleza
Como é injusta esta terra miserável
Pois não tenho sequer um momento de paz
E minha solidão deveras infindável
Torna-me inútil, porém sagaz.
Mas quem liga para os poetas malditos
Bêbados e cheios de problemas
Repletos de estranhos escritos
Com os mais exóticos fonemas.
(Fotografia de Evgen Bavcar)
4 Comentários:
o Evgen é fantastico e parabéns pelo poema, consegues manter a qualidade em todos que postas...é isso aí garoto...
Cara gostei. Principalmente por falar de mulheres. mesmo sendo depressivo.
0/
"Mas quem liga para os poetas malditos" Eu ligo! heheheh
Eu diria que é um belo poema romântico da segunda geração! =)
Eu disse que tuas mulheres são sempre distantes! Acho inclusive que essa é a magia que te leva a escrever: Não te-las!
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