Imensidão
Meu jardim de ervas daninhas
Arranha tua pela imaculada,
Mas mesmo assim insistente caminhas
Até o átrio de minha morada
Que força é essa que te impele
Para o calor dos meus braços
E singela posas, nua em pele,
Para que eu desenhe teus sinuosos traços
E minha mão corre solta
Para o retrato do instante completo
Nas belas madeixas te encontras revolta
E logo esqueço do que escrevo, do desafeto.
Essa energia fatal me envolve,
Momento mágico, causa nos olhos rodopios
Devaneios oníricos minha mente promove
Meu corpo é atacado por arrepios.
E a cada instante o delírio aumenta
O envolvimento corpóreo é pleno
E tu, a libido fomenta
Em mim, que era calmo e sereno.
Me perco em ti, mar de prazer
Doce insânia que me faz sonhar,
Anestesia cada parte do meu ser,
A locais surreais, me faz viajar.
A esse doce veneno vou me entregar,
Confio em ti minha vida
No teu seio perfeito, vou repousar
Para apagar a dor, essa intensa ferida.
4 Comentários:
Legal teres comentado no meu blog (fazia tempos que não te via por lá!)... não colocastes aqui ainda a poesia de ontem. Eu tava brincando quando falei que ia cortar os pulsos! hehehehehe
Esse poema eu já tinha lido, maravilhoso como sempre!
Bjssss!
Belos escritos? Nada... precisas ver que fonte de inspiração arrumei pra mim! hehehe
beber me fez bem... e os últimos minutos me fizeram transbordar de inspiração =)
é isso ai garoto...
Essa semelhança que mencionastes nada mais é do que aquilo que denominamos: equilíbrio. =)
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