sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Imensidão


Meu jardim de ervas daninhas
Arranha tua pela imaculada,
Mas mesmo assim insistente caminhas
Até o átrio de minha morada

Que força é essa que te impele
Para o calor dos meus braços
E singela posas, nua em pele,
Para que eu desenhe teus sinuosos traços

E minha mão corre solta
Para o retrato do instante completo
Nas belas madeixas te encontras revolta
E logo esqueço do que escrevo, do desafeto.

Essa energia fatal me envolve,
Momento mágico, causa nos olhos rodopios
Devaneios oníricos minha mente promove
Meu corpo é atacado por arrepios.

E a cada instante o delírio aumenta
O envolvimento corpóreo é pleno
E tu, a libido fomenta
Em mim, que era calmo e sereno.

Me perco em ti, mar de prazer
Doce insânia que me faz sonhar,
Anestesia cada parte do meu ser,
A locais surreais, me faz viajar.

A esse doce veneno vou me entregar,
Confio em ti minha vida
No teu seio perfeito, vou repousar
Para apagar a dor, essa intensa ferida.

4 Comentários:

Blogger Suellen Rubira disse...

Legal teres comentado no meu blog (fazia tempos que não te via por lá!)... não colocastes aqui ainda a poesia de ontem. Eu tava brincando quando falei que ia cortar os pulsos! hehehehehe

Esse poema eu já tinha lido, maravilhoso como sempre!

Bjssss!

3 de março de 2009 às 06:38  
Blogger Suellen Rubira disse...

Belos escritos? Nada... precisas ver que fonte de inspiração arrumei pra mim! hehehe

beber me fez bem... e os últimos minutos me fizeram transbordar de inspiração =)

3 de março de 2009 às 18:35  
Anonymous Anônimo disse...

é isso ai garoto...

4 de março de 2009 às 06:59  
Blogger Suellen Rubira disse...

Essa semelhança que mencionastes nada mais é do que aquilo que denominamos: equilíbrio. =)

4 de março de 2009 às 18:56  

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