segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Maria Santa

Neste antro com seres cansados
Ouço o galopar constante e frenético
Dos cavalos, e montados os soldados
causando-me devaneios imagéticos

Mas o que fazer ante a força vil
Dita armada, raivosa e a postos
Se quando o raio da alvorada surgiu
O banho gélido congelou os ossos

Sim, congelou e ainda castiga
Pois o vírus gripal de mim se apossa
Causando-me instigante fadiga
E aos poucos a gripe que é minha torna-se nossa

Resta o repouso deste corpo inerte
Em seguida a batalha de um novo dia
Nesta noite nem sequer tive o flerte
Raiou o sol em Santa Maria

Santa Maria, 2009

3 Comentários:

Blogger Silvana Bronze disse...

E ai Michelangelo!
Muito triste esse teu poema, para quem passou a noite na folia e viu de perto ás musas coloridas, muito triste.

23 de fevereiro de 2009 às 13:03  
Blogger Mr. Rickes disse...

Concordo com a Silvana, mas como já conheço teu jeito o que posso dizer é que Santa Maria tbm ti inspirou.

24 de fevereiro de 2009 às 18:55  
Blogger Suellen Rubira disse...

Santa impiedosa! Nunca mais apareça por lá!

25 de fevereiro de 2009 às 18:32  

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