Maria Santa
Neste antro com seres cansados
Ouço o galopar constante e frenético
Dos cavalos, e montados os soldados
causando-me devaneios imagéticos
Mas o que fazer ante a força vil
Dita armada, raivosa e a postos
Se quando o raio da alvorada surgiu
O banho gélido congelou os ossos
Sim, congelou e ainda castiga
Pois o vírus gripal de mim se apossa
Causando-me instigante fadiga
E aos poucos a gripe que é minha torna-se nossa
Resta o repouso deste corpo inerte
Em seguida a batalha de um novo dia
Nesta noite nem sequer tive o flerte
Raiou o sol em Santa Maria
Santa Maria, 2009
3 Comentários:
E ai Michelangelo!
Muito triste esse teu poema, para quem passou a noite na folia e viu de perto ás musas coloridas, muito triste.
Concordo com a Silvana, mas como já conheço teu jeito o que posso dizer é que Santa Maria tbm ti inspirou.
Santa impiedosa! Nunca mais apareça por lá!
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial