Réprobo
Só me restou o desamor, o desencanto
A dor sufocante que agora me acompanha,
E as lágrimas ardentes do meu pranto
Que o meu rosto sem piedade arranha
A chuva escorre calma pela janela
Como a criança que brinca livremente
Provando-me que a vida é bela,
Mostrando que o erro é meu, infelizmente.
Quisera agora ter um afago amigo
Para curar meu coração aflito
Livrar-me desse constante perigo
E dizer que o amor para mim não é restrito.
Resta-me agora essa angústia inquietante
Fruto de uma vida descartável
Aliada ao torpor alienante,
Tornando minha existência indesejável.
A dor sufocante que agora me acompanha,
E as lágrimas ardentes do meu pranto
Que o meu rosto sem piedade arranha
A chuva escorre calma pela janela
Como a criança que brinca livremente
Provando-me que a vida é bela,
Mostrando que o erro é meu, infelizmente.
Quisera agora ter um afago amigo
Para curar meu coração aflito
Livrar-me desse constante perigo
E dizer que o amor para mim não é restrito.
Resta-me agora essa angústia inquietante
Fruto de uma vida descartável
Aliada ao torpor alienante,
Tornando minha existência indesejável.
5 Comentários:
Obrigada por esse "espelho"... mesmo sem ter sido intencional! Metafísico, quem sabe!
Baita poema. Parabéns.
pesado...porém fantástico ..me identifiquei de cara...precisas conhecer a poesia dos Beats...o interessante é que pra vc e para mim os maus momentos trazem maior inspiração...grande abraço.
Muito legal! Já disse isso mas reforço, apesar de deprimente gosto daquilo que escreves.
0/
ahhh os meus melhores momentos poéticos também são os depressivos...acho que a alegria nos entorpece demais pra sentirmos algo... a tristeza já nos deixa mais próximos da realidade... eu nem preciso dizer (de novo!) que adorei!
Gostaria de saber de quem é a imagem...adoro esses vultos...me parerce uma gravura....lindo.
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