Parábolas de Um Senil
Me afogo no infinito,
Em conclusões precipitadas
Minha vida, o sofrimento, tudo é mito
De alguém que possui as mãos atadas.
E a escuridão que me consome
Ao mesmo tempo me conforta,
Sempre que minh'alma sente fome
Me deparo em frente a tua porta.
E me acolhes gentilmente
Para o calor do teu seio maternal
Sinto-me em um casulo, e mentalmente
Sei que nada pode me fazer mal.
Mas se me julgas então
Injusto de tal acolhida,
Me lanço novamente a essa instável monção
A procura de minha sanidade, a muito perdida.
3 Comentários:
Cara esse lance de confiança e relacionamento e principalmente de julgamentos é foda! Mas o tempo sempre nos mostra o melhor caminho e a verdade encoberta por lençois de seda.
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Mais um belo poema! Parabéns.
bom, vou te cobrar então: os Hqs dos gatos. Até amanhã moço.
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