domingo, 29 de março de 2009

Parábolas de Um Senil

Me afogo no infinito,
Em conclusões precipitadas
Minha vida, o sofrimento, tudo é mito
De alguém que possui as mãos atadas.



E a escuridão que me consome
Ao mesmo tempo me conforta,
Sempre que minh'alma sente fome
Me deparo em frente a tua porta.



E me acolhes gentilmente
Para o calor do teu seio maternal
Sinto-me em um casulo, e mentalmente
Sei que nada pode me fazer mal.



Mas se me julgas então
Injusto de tal acolhida,
Me lanço novamente a essa instável monção
A procura de minha sanidade, a muito perdida.




3 Comentários:

Blogger Mr. Rickes disse...

Cara esse lance de confiança e relacionamento e principalmente de julgamentos é foda! Mas o tempo sempre nos mostra o melhor caminho e a verdade encoberta por lençois de seda.

0/

29 de março de 2009 às 11:35  
Blogger Suellen Rubira disse...

Mais um belo poema! Parabéns.

29 de março de 2009 às 17:12  
Blogger Silvana Bronze disse...

bom, vou te cobrar então: os Hqs dos gatos. Até amanhã moço.

29 de março de 2009 às 18:16  

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