Pra Ti
Ando sempre contra o vento
No adverso dessa estrada escabrosa
Vez em quando recebo tu beijo bento
Que atordoa minha vida deveras perigosa
Só não entendo porque choras,
Toda vez que me calo
Teu pranto consome tuas horas
Que se esvaem, pouco a pouco, pelo ralo
Te questionas pelas noites
Por que tenho esses abismos
Então te flagelas, com meus próprios açoites
E eu aqui, com meus problemas, meus achismos.
E eu entristeço, me abalo
Por não te dar o que realmente queres,
Não dar-te o merecido ragalo.
Mas saibas que choro, pois mais te firo do que tu me feres.
5 Comentários:
é a navalha na carne mais sutil de todos os tempos...
0/
(Só pra marcar presença)
Não... tu pensas que desmoronou, mas nossos castelos não cairam.
Eu não me propus a construir castelos de areia... e eu tenho plena certeza de que tudo ficaria bem.
eis que nos teus devaneios febris
deixo com que te percas
hoje estás caído e cansado
amanhã farei com que adormeças
e na vida tudo é o temor de um começo
com fim premetitado
só que algo dentro de mim é mais forte
e é só à ti, revelado...
pensas, pensas muito sim
que devido teus flagelos
isso não há razão de ser
só que eu vejo além do teu rosto
vejo as escoriações, as feridas
o passado empacotes em um baú pra bem longe
e deixe com que mágoas sejam esquecidas...
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