Escrito na madrugada
Observo atentamente à noite,
E a lágrima que escorre sutil
Sinto na carne violento açoite
E vou esvaindo-me. Louco e senil!
E de um instante faço um tormento
Gritando no vácuo para ninguém ouvir
E novamente observo, atento,
A lágrima que seca e um rosto a ruir.
Então a verdade se revela
Mostrando-me o destino aterrador
E a vida, que sempre se formou bela
Caiu no devaneio desse infindável torpor.
E é por isso que bebo meus caros
Para esquecer esse inferno mundano
Carrego a cruz de milhões de calvários.
Torno-me aos poucos algo desumano.
Observo atentamente à noite,
E a lágrima que escorre sutil
Sinto na carne violento açoite
E vou esvaindo-me. Louco e senil!
E de um instante faço um tormento
Gritando no vácuo para ninguém ouvir
E novamente observo, atento,
A lágrima que seca e um rosto a ruir.
Então a verdade se revela
Mostrando-me o destino aterrador
E a vida, que sempre se formou bela
Caiu no devaneio desse infindável torpor.
E é por isso que bebo meus caros
Para esquecer esse inferno mundano
Carrego a cruz de milhões de calvários.
Torno-me aos poucos algo desumano.
4 Comentários:
Isso me lembrou..."He who makes a beast of himself Gets rid of the pain of being a man" DR. Johnson
Horas que n escrevo, horas que não passo aqui.
Belo poema, tens praticado hein!
Abraços do Seu amigo Orc!
santa internet que voltou a funcionar! =)
E viva o alcool!
O melhor amigo dos parnasianos.
0/
Às vezes é mais fácil fugir, a bebida é uma fuga, mas... totalmente compreensível é está fuga!
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