sexta-feira, 17 de abril de 2009

Escrito na madrugada

Observo atentamente à noite,
E a lágrima que escorre sutil
Sinto na carne violento açoite
E vou esvaindo-me. Louco e senil!

E de um instante faço um tormento
Gritando no vácuo para ninguém ouvir
E novamente observo, atento,
A lágrima que seca e um rosto a ruir.

Então a verdade se revela
Mostrando-me o destino aterrador
E a vida, que sempre se formou bela
Caiu no devaneio desse infindável torpor.

E é por isso que bebo meus caros
Para esquecer esse inferno mundano
Carrego a cruz de milhões de calvários.
Torno-me aos poucos algo desumano.

4 Comentários:

Blogger Rudy Maori disse...

Isso me lembrou..."He who makes a beast of himself Gets rid of the pain of being a man" DR. Johnson

Horas que n escrevo, horas que não passo aqui.
Belo poema, tens praticado hein!

Abraços do Seu amigo Orc!

17 de abril de 2009 às 17:20  
Blogger Suellen Rubira disse...

santa internet que voltou a funcionar! =)

18 de abril de 2009 às 14:48  
Blogger Mr. Rickes disse...

E viva o alcool!

O melhor amigo dos parnasianos.

0/

22 de abril de 2009 às 07:46  
Anonymous Anônimo disse...

Às vezes é mais fácil fugir, a bebida é uma fuga, mas... totalmente compreensível é está fuga!

25 de abril de 2009 às 18:21  

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